Empresas que buscavam a capitalização precisaram postergar suas entradas no mercado brasileiro.
Devido ao cenário de instabilidade que o país vive tanto no âmbito político quanto econômico, mais de 70 empresas que tentavam suas aberturas na Bolsa Brasileira foram obrigadas a deixarem seus planos de lado e aguardarem ainda mais.
Com o aumento da inflação e dos juros, a incerteza fiscal, a volatilidade do mercado interno e externo, e o aumento dos custos de capital devido a elevação dos juros, os investidores estão evitando ativos de risco e algumas das empresas que deveriam adentrar o nosso mercado estão repensando suas decisões e o momento para tal atuação.
A aproximação do ano das eleições também interfere nas decisões do mercado financeiro, já que existem dúvidas em relação ao crescimento econômico em 2022.
Mesmo que o ritmo de entradas no mercado seja menor neste ano, ainda assim 2021 registrou um crescimento considerável em comparação ao ano anterior, com mais de 70 ofertas de ações com um volume de R$140 bilhões em transações que aconteceram apenas na Bolsa Brasileira.
Entre os nomes que pretendem estrear na Bolsa estão grandes companhias como a Lupo, Madero, a rede de academias BlueFit e a Dori, fabricante de petiscos.